domingo, 21 de abril de 2013

Seis meses depois, desaparecimento de gaúcha em SP segue sem pistas

Seis meses depois, desaparecimento de gaúcha em SP segue sem pistas

Aposentada Beatriz Winck, 77 anos, sumiu em 27 de outubro em Aparecida.
Apesar do tempo, familiares e amigos em Portão mantêm esperanças.


Seis meses depois, o desaparecimento de uma gaúcha no interior de São Paulo segue sendo um mistério para a família e para a polícia. A aposentada Beatriz Joanna Von Hohendorff Winck, de 77 anos, sumiu durante uma visita ao Santuário Nacional de Aparecida. E até agora são poucas as pistas sobre o paradeiro dela.
A aposentada e o marido, Delmar Winck, saíram de Portão, no Vale do Caí, em 20 de outubro do ano passado. Foram de excursão para uma viagem de alguns dias pelo interior paulista. Mas já no dia seguinte, Beatriz desapareceu durante a visita do casal ao Santuário Nacional de Aparecida.
A idosa foi vista pela última vez na porta da casa das velas, no pátio da Basílica de Aparecida. Ela estava esperando o marido, que havia ingressado no local para fazer compras. De lá para cá, a família tenta desesperadamente reencontrar Beatriz, mas sem sucesso.

Conforme a polícia de Aparecida, são poucas as pistas sobre o paradeiro da aposentada. A principal delas foi o documento de identidade de Beatriz, usado por estelionatários em Londrina, no Paraná, para tentarem fazer compras. “Esse inquérito ainda está em andamento na delegacia de polícia. Várias diligências foram realizadas na região, inclusive com emissão de precatórios para outros estados", explica o delegado Jair Ramalho.
O filho da aposentada, João Carlos Winck, reclama da falta de empenho da polícia. Por isso, há uma mês, contratou um detetive particular para tentar  localizar a mãe. “Tudo o que estamos fazendo é uma inciativa nossa, nós que estamos correndo atrás. Mas o outro lado, que a gente imaginava que pudesse nos ajudar, é a decepção maior”, reclama João.
Desde o desaparecimento da mulher, Delmar, de 82 anos, é o que mais sofre. Casado há 57 anos com Beatriz, ele diz que é difícil continuar a vida sem a parceira. “Passou a me faltar um pedaço, e continua me faltando essa parte do meu corpo. Eu quase não sei viver sem ela”, lamenta Delmar.
Mesmo após tanto tempo, familiares e amigos no Vale do Cai mantêm esperança de reencontrar Beatriz. A amiga de cinco décadas ainda espera por uma boa notícia. “A gente fica aguardando também, junto com a família, o que pode surgir, uma novidade”, diz Rejane Souza. “Enquanto há vida, há esperança”, acrescenta o companheiro de jantares, Selomar Souza.
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