terça-feira, 16 de abril de 2013

Carandiru: Anistia internacional cobra julgamento de cúpula da segurança pública e do governador

Detetive Especialista.

Carandiru: Anistia internacional cobra julgamento de cúpula da segurança pública e do governador

  • Em nota, a entidade diz que “espera que agora esta impunidade chegue ao fim e todos os responsáveis sejam devidamente responsabilizados”

BRASÍLIA — A Anistia Internacional defende que não apenas os policiais envolvidos diretamente no massacre da penitenciária do Carandiru enfrentem a Justiça, mas também a cúpula da segurança de São Paulo e o governador à época. Nesta segunda-feira, recomeçou no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) o julgamento de 26 policiais militares envolvidos na morte de 111 presos da Casa de Detenção de São Paulo, em 2 de outubro de 1992.


Em nota, a entidade diz que “espera que agora esta impunidade chegue ao fim e todos os responsáveis sejam devidamente responsabilizados”.
“Vinte e quatro horas depois do massacre, uma delegação da Anistia Internacional entrou no presídio e encontrou fortes evidências de graves violações de direitos humanos por parte da Tropa de Choque de São Paulo”, diz o texto destacando o relatório “A morte chegou. Massacre na Casa de Detenção em São Paulo”, usado na íntegra como prova no julgamento do coronel Ubiratan Guimarães.
O coronel, único julgado até agora, foi condenado inicialmente a 632 anos de prisão, em 2001. Depois teve a sentença anulada em 2006, e meses depois foi encontrado morto no apartamento onde vivia. A sentença contra o coronel foi anulada pela Justiça com a alegação de que Guimarães “agiu em estrita consonância com seus deveres e estava seguindo ordens superiores”.
“Até a realização desse julgamento, a maioria dos acusados de serem os responsáveis pelo massacre nunca foi responsabilizada. Grande parte deles continuou trabalhando na polícia até sua aposentadoria e um terço deles ainda está ativo na PM”, destaca o texto.
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