segunda-feira, 29 de abril de 2013

A Carreira de Detetive Particular no Brasil.

A Carreira de Detetive Particular no Brasil.


Como iniciar nessa fantástica profissão, que como outras também tem seus espinhos!.

 

Ao falarmos de Detetive particular no Brasil, para aqueles que não tem nenhum conhecimento de como funciona essa misteriosa profissão parece ser como nos clichés de filmes policiais ou logo lembramos do mais famoso detetive da historia, Sherlock Homes, o emblemático detetive londrino que ate os dias de hoje continua a influenciar as mentes dos mais curiosos da vida alheia
Mas pouco se sabe sobre os mistérios dos detetives particulares brasileiros, muito se fala, mas até hoje não se tem ouvido nada conclusivo ou mais profundo sobre a profissão e que procura tal serviços.
Existe milhares de agência de detetives espalhadas no Brasil, e não é mistério que a profissão ainda é carente de uma lei que a regulamente, sabe se também que diversos projetos de leis tramitam na câmara e no congresso recentemente um projeto ganhou destaque na mídia pois foi aprovado na câmara dos deputados o PL 1211/11, mas não é somente isso que os detetives brasileiro necessitam.
Hoje para ser detetive é muito mais simples doque se imagina,          " basta ter aptidão para resolver problemas alheio", engana se que pensa assim, somenta na cidade de São Paulo já são mais 10.000 detetives cadastrados nas associações e entidades de classe além dos cursos espalhados pela cidade, e esse numero tende cada vez ser maior, levando em consideração que um em cada 5 pessoa que participaram de uma pesquisa teriam vontade de profissionalizar como detetive particular.
Assim como em nas outras profissão existe um requisito minimo básico, não para se fazer o curso mais sim para entrar nesse mercado, que parece ser aberto mais se colocarmos uma lupa bem em cima desse têma veremos que não é tão simples assim, Não basta ter somente aptidão para a coisa, existe uma gama de detetives que já estão nesse ramo a anos e alguns passão essa lendaria profissão de geração em geração, não é necessariamente via de regra mais a pessoa que vai iniciar nessa profissão deve estar atenta a isso, para evitar frustrações e problemas mais graves, pois um escritório de um detetive particular, pode se resumir em um verdadeiro confissionário, onde entra todo tipo de pessoas com diversos problemas e embusca de soluções, geralmente quem procura um detetive profissional já sabe oque está acontecendo, (se elas já sabem então oque elas procuram?) somente provas! o detetive particular é um coletador de provas, suas investigações iram se resumir em somente coletar as provas que evidênciam uma traição (em casos conjugais) parece simples.
Muito iniciantes na profissão de detetive tem dificuldades em conquistar a confiança dos seus clientes que cada ves mais estão criteriosos e sempre desconfiados, um bom detetive que se preze sabe principamente se estiver em fase inicial que não pode cometer erros que são quase imposivel nessa atividade por se tratar de um serviço complexo e de alto risco agregado
 Muitos iniciam na carreira de detetive atuando como free lance de agências, muitas delas utilizam de serviços tercerizados, em suma é claro que os clientes que contratam essas agências não sabem ao certo quem de fato que faz as investigações ou a coleta das provas para tais agências, ficando cada vez mais a merce de um serviço de má qualidade
Iniciar nessa atividade sem antes conhecer bem de perto como funciona pode ser uma forma de perde tempo e dinheiro e arranjar diversos problemas.
Aqueles que utrapaçam as barreiras inicial desfrutam de uma profissão fantastica que ao contrário de muitas irá conhecer o mais negro do abismos que um ser humano pode ir para tentar enganar outra pessoa, e o detetive é o profissional responsavel em desmacarar tudo isso.     


 

sexta-feira, 26 de abril de 2013

"Políticos temem ser 'trollados' na internet", diz especialista



"Políticos temem ser 'trollados' na internet", diz especialista

Para o professor Celso Figueiredo Neto, da Universidade Mackenzie, poder das petições e abaixos-assinados eletrônicos é o de constranger os políticos

MARCELO OSAKABE
Nos últimos anos, uma série de abaixo-assinados e petições ganharam proporções na internet, em redes sociais como o Facebook e em sites que hospedam petições, omo o avaaz. A última delas foi contra a permanência do deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, que reuniu
455 mil assinaturas. Embora muitos tenham uma atitude cética em relação a esses movimentos, para o professor Celso Figueiredo Neto, especialista em Comunicação pela Universidade Mackenzie, a internet e as redes sociais podem não apenas potencializar as formas de participação do cidadão comum, mas também transformar a própria maneira como ele é percebido pela classe política. Segundo ele, que trata do tema em artigo no recém lançado livro Propaganda política - Estratégias e história das mídias (Manhanelli Editorial), a grande novidade desses movimentos é prescindir de líderes carismáticos ou poderosos.
"A grande mudança que as petições via web trazem é a ausência de líderes. O modelo tradicional exige a presença de políticos de renome nas manifestações, em cima do carro de som discursando. O modelo baseado nas redes sociais prescinde de líderes tanto entre os organizadores dos eventos quanto entre os manifestantes. Repare que em todos os movimentos citados não sabemos nomear quem está por trás das manifestações", diz.
>>Mais entrevistas
ÉPOCA – Uma série de abaixo-assinados tem percorrido à internet, sobre os mais variados temas. Alguns poucos, como o da Ficha-Limpa, com dois milhões de assinaturas, tiveram sucesso. Outros, como o que era contrário à eleição de Renan Calheiros para presidir o Senado (1,6 milhão), fracassaram. Como podemos medir o poder real desse instrumento, e o que faz de um abaixo assinado desses ter poder ou não?
Celso Figueiredo Neto –
A tendência é os políticos utilizem as redes sociais de modo cada vez mais intenso, buscando contato com seus eleitores. Nessas condições as enquetes promovidas pelos políticos em seus sites, os abaixo-assinados preenchidos via Facebook e entregues as autoridades são uma maneira de o político "tirar a temperatura" da sociedade em relação aos mais variados temas. Por outro lado, essa aproximação tende a aumentar a cobrança do eleitor/ativista em relação ao seu deputado. Assim, parece-me haver certo receio por parte dos políticos de envolverem-se ou encamparem manifestações nas redes sociais, pois sabem que, se depois, por quaisquer motivos, "traírem" o movimento, serão cobrados e cobrados nas redes sociais, com potencial risco para sua imagem pública. Esse é o poder que as redes sociais parecem estar estabelecendo. Sua capacidade de destruir a imagem pública desse ou daquele personagem é relevante e muitos políticos não se aproximam delas ou fingem ignorá-las por receio de serem “trollados”, ou seja, perseguidos.
>>Joaquim Falcão: "A lealdade política não se sobrepõe à livre convicção"
ÉPOCA – Neste ano, tivemos importantes manifestações que se alastraram na internet, como os protestos contra a volta do senador Renan Calheiros (PMDB) à presidência do Senado e o pastor Marco Feliciano (PSC-SP). Entretanto, nenhuma das duas parece ter surtido efeito. Quais limites o senhor enxerga nesse 'ativismo de sofá'?
Figueiredo Neto –
O ativismo via redes sociais é uma maneira prática e desvinculada de estruturas políticas tradicionais de participação popular no sistema político. Entretanto, como é um modo novo de relacionamento social, esse sistema não tem o mesmo respeito da sociedade que os modos tradicionais de manifestação. Não podemos estabelecer limite já que é uma tendência consistente e que mantém em crescimento constante desde o advento das redes sociais. Como as manifestações via redes sociais está em franca expansão, seria precipitado apontar um limite. Fechar os olhos para esse tipo de participação popular, por outro lado, me parece temerário.
ÉPOCA – Por outro lado, causas que tem menos a ver com a rotina dos partidos e do Congresso em si, como a Marcha da maconha e redução da maioridade penal, após o assassinato do estudante Hugo Deppman, ou mesmo o combate à homofobia resultante da polêmica envolvendo o pastor Feliciano, parecem ter ganhado em simpatizantes até ilustres como FHC em relação à maconha ou Daniela Mercury em relação ao orgulho homossexual, embora isso ainda não tenha sido traduzido em conquistas efetivas. É possível estabelecer algum limite para esse tipo de ação?
Figueiredo Neto –
É impossível propor limites para fatos sociais extremamente recentes. Contudo, o que se pode afirmar é que as redes sociais tem se demonstrado opção para a sociedade externar seu pensamento acerca das questões em que está inserida. Um fator que deve ser considerado é a discrepância entre a pauta do Congresso e a das redes sociais. É possível considerar a questão da representatividade política estaria sendo posta em xeque. Uma vez que muitos dos temas discutidos no Congresso são ignorados pelos cidadãos e, por oposto, temas socialmente relevantes presentes nas redes sociais são ignorados pelo Congresso. Nesse sentido é possível enxergar essa questão de duas maneiras: ou estamos tratando de mundos distintos, paralelos, que não se relacionam ou estamos diante de um sistema de comunicação, conclamação e manifestação popular que subverte o sistema político tradicional e rompe a ideia de representatividade do político em relação à sociedade.
>>Fernando Henrique Cardoso: "Há um sentimento mudancista"
ÉPOCA – Esse novo tipo de comportamento já demonstra alguma mudança em relação aos antigos modos de se protestar?
Figueiredo Neto –
A grande mudança que as petições via web trazem é a ausência de líderes. O modelo tradicional exige a presença de políticos de renome nas manifestações, em cima do carro de som discursando. O modelo baseado nas redes sociais prescinde de líderes tanto entre os organizadores dos eventos quanto entre os manifestantes. Repare que em todos os movimentos citados não sabemos nomear quem está por trás das manifestações. Até agora tínhamos a seguinte situação: um líder político, artista, ou sindicalista, que alavancava sua notoriedade abraçando causas e conclamando pessoas a participarem. Primavera árabe, Occupy Wall Street, Marcha da Maconha e das Vadias, campanhas contra Renan e Feliciano, nenhuma delas tem uma figura central. É claro que continua sendo necessário haver alguém para organizar, incentivar, postar mensagens conclamando os cidadãos, mas não é mais obrigatório se essa ou aquela determinada pessoa ou rosto. Podemos ler isso como uma eventual reação ao excesso de celebridades, embora o apoio delas seja benéfico. Numa perspectiva mais otimista, as redes sociais estariam trazendo de volta os conceitos originais de democracia. Não custa sonhar.
ÉPOCA – O que falta por parte dos organizadores e também dos cidadãos brasileiros que participam desses protestos para tornarem suas manifestações mais efetivas, quer dizer, que consigam maior ressonância na classe política?
Figueiredo Neto –
Ao organizador, cabe a ele a difícil tarefa de incentivar, conclamar a participação popular sem se tornar tendencioso ou proselitista. Não é tarefa simples. Para o cidadão, entendo que a maioria das pessoas que assinam petições como a de Belo Monte, por exemplo, pouco sabem das várias questões que estão ali implicadas. Há, portanto, certa superficialidade na população, muitas vezes assinando uma petição porque é "cool" participar, mudando o nome para um termo indígena e coisas do gênero. Também, considero que o baixo comparecimento nos eventos marcados tende a diminuir a força de pressão desse tipo de manifestação. Mas é preciso levar em conta que mesmo que tenhamos, digamos 5 mil confirmações de participação em um evento e apenas 500 pessoas comparecendo, o fato é que 500 pessoas compareceram - isso é relevante, pois antes dessa ferramenta social, não se conseguia reunir público em torno de uma demanda social, a não ser com a presença de grandes celebridades ou em temas de amplo impacto social, como as diretas já, ou os caras-pintada.

O professor Celso Figueiredo Neto, da Universidade Mackenzie, escreveu artigo no livro Propaganda política - Estratégias e história das mídias  (Foto: Rogério Cassimiro)

O sonho de parte do PT: Mantega governador de SP

O sonho de parte do PT: Mantega governador de SP

Para petistas, entre eles o ex-presidente Lula, o ministro pode ser a novidade para tirar o PSDB do Bandeirantes


O recente salto da inflação, simbolizado pelos reajustes no preço do tomate, não foi suficiente para abortar a decolagem da pré-candidatura de Guido Mantega ao governo de São Paulo. Pelo contrário. O ministro da Fazenda ganhou força – e novos seguidores no PT paulista, entusiasmados com a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva abraçar de vez a empreitada.
>>O tomate e a ameaça da inflação
Lula tem dito a interlocutores que a candidatura Mantega em São Paulo seria um grande reforço à luta da presidente Dilma Rousseff por mais quatro anos no Palácio do Planalto. Segundo o raciocínio, Mantega pode funcionar como um fio narrativo para o marqueteiro João Santana enfileirar as conquistas das gestões petistas na área econômica. Nessa narrativa, Mantega seria apresentado como o ministro que libertou o Brasil do FMI (Fundo Monetário Internacional), evitou que o país fosse engolido pela crise econômica europeia (em 2011) e ajudou Dilma e Lula a tirar milhões de brasileiros da miséria com os programas sociais federais, o crescimento do emprego e o incremento do consumo.
>>Mantega: governo pode adotar medidas impopulares para controlar a inflação 
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia uma série de incentivos para produtores de álcool combustível e a indústria química (Foto: Antonio Cruz/ABr)
Mantega, segundo os advogados de sua candidatura, também pode ser apresentado ao eleitor paulista como um candidato “novo”. Afinal, jamais disputou uma eleição – assim como Dilma, em 2010, e Fernando Haddad, na disputa pela prefeitura de São Paulo no ano passado. No caminho do “plano Mantega”, estão primeiro outros petistas que há muito sonham com o Palácio dos Bandeirantes. Até agora, o favorito para ficar com a vaga de candidato do PT é o ministro Aloizio Mercadante (Educação). Ele conta com a simpatia da presidente Dilma, mas setores do partido temem que ele seja identificado pelo eleitor paulista como um “nome antigo”.
>>Dilma, Economist e nacionalismo
Mercadante já concorreu ao governo paulista – em 2010 e 2006, quando sua campanha foi marcada pelo escândalo dos “aloprados” (compra de um falso dossiê contra tucanos). O ministro acabaria absolvido no Supremo Tribunal Federal de qualquer acusação. Nada jamais for provado contra ele, mas os partidários da candidatura Mantega temem que ele não consiga imprimir à campanha uma marca que vem dando certo em termos eleitorais ao PT: a da renovação.
O outro adversário de Mantega, o ministro Alexandre Padilha (Saúde), personifica a novidade política. Também nunca disputou eleições e tem apenas 41 anos de idade. Padilha está em campanha aberta dentro do partido e percorre o interior de São Paulo para se tornar mais conhecido. No entanto, começa a se cristalizar no PT e no governo federal a ideia de que Padilha não possui uma “marca forte” à frente da sua pasta. Pesquisas indicam que os brasileiros apontam a saúde como o principal problema do país, e Padilha não possui no bolso bandeiras com força eleitoral, como os medicamentos genéricos foram para o tucano e ex-ministro da Saúde José Serra, em 2002.
Se contar com o apoio de Lula, o maior desafio de Mantega para viabilizar sua candidatura seria o controle da inflação. Diante da pergunta “E se a inflação explodir de vez?”, os entusiastas da candidatura Mantega respondem: “Aí qualquer candidato do PT terá muitas dificuldades em qualquer eleição”. Em seguida, afirmam achar pouco provável um cenário de catástrofe econômica até a eleição presidencial, no final do ano que vem.
Antes de escolher seu candidato para o governo paulista, Lula e o PT ainda trabalham na primeira fase de sua estratégia para tirar o controle do Estado do PSDB: a de pulverizar a votação no primeiro turno. Conforme revelou a coluna de Felipe Patury, com base na mais recente pesquisa realizada pelo PSDB paulista, os tucanos projetam em 50% as chances do governador Geraldo Alckmin em um eventual segundo turno contra um candidato petista. Seriam condições iguais para os dois lados na segunda e decisiva etapa da eleição. Por isso, os tucanos tentarão decidir a eleição já no primeiro turno, como ocorreu em 2006 e 2010.
A principal lição que os tucanos tiraram da pesquisa diz respeito ao deputado Celso Russomanno (PRB), que hoje tem de 15% a 17% das intenções de voto. Quando Russomanno aparece na disputa, as intenções de voto em Alckmin diminuem consideravelmente. Evitar que o deputado do PRB concorra é o sonho do PSDB paulista neste momento.
O ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD), até agora com sinal verde do PT, constrói sua pré-candidatura e já começa a montar uma equipe de comunicação. No PT, a esperança é que ele tire votos de Alckmin na Grande São Paulo. Desde a reeleição de Mario Covas, em 1998, após uma árdua batalha contra Paulo Maluf (PP) no segundo turno, os líderes do PSDB paulista não se mostravam tão apreensivos quanto às chances de manter sua longa hegemonia à frente do governo de São Paulo. Em conversas reservadas, secretários da gestão tucana, deputados do partido e responsáveis pelas estratégias de comunicação e marketing do PSDB prevêem uma campanha difícil para Alckmin. Os petistas estão cada vez mais animados.

Lula privatizou a si mesmo

Lula privatizou a si mesmo



O Ministério Público pediu à Polícia Federal abertura de inquérito contra Lula. A base do pedido é a denúncia de Marcos Valério, que o acusa de ter intermediado um repasse de R$ 7 milhões de uma telefônica para o PT. Valério afirmou que foi a Portugal em 2005 para preparar essa operação.

O Ministério Público parece que bebe. Será possível que os procuradores ainda não entenderam? Lula não sabia. Tanto não sabia, que até outro dia afirmava, para quem quisesse ouvir, que o mensalão não existiu. A condenação de seus companheiros mensaleiros, aliás, deve ter sido um choque para ele. Se é que ele já sabe o que aconteceu no Supremo Tribunal Federal.

É uma injustiça essa suspeita de armação petista para sugar milhões de uma empresa privada de telefonia. Todos sabem que o PT prefere extorquir empresas públicas. Até porque as estatais são coisa nossa (deles). Com tanto trabalho para chegar ao poder e passar a ordenhar os cofres do Banco do Brasil, da Caixa Econômica, do BNDES, por que Lula e sua turma perderiam tempo achacando uma telefônica portuguesa?

Ao receber a notícia sobre o inquérito contra Lula por suspeita de envolvimento com o valerioduto, José Dirceu reagiu imediatamente. E disparou o argumento fulminante: o mensalão não existiu. Se existe alguém com autoridade para afirmar isso, esse alguém é José Dirceu. Condenado a dez anos de prisão, ele sabe que essas coisas que não existem podem dar uma dor de cabeça danada. Se Lula não sabia de algo que não existiu, nada melhor do que ser defendido pelo lendário Dirceu, guerreiro do povo brasileiro – personagem que também não existe.

Enquanto o filho do Brasil espera esfriar a denúncia do pedágio colhido com a telefônica, recebe a solidariedade dos fiéis por seu trabalho com as empreiteiras. Sabe-se agora que Lula fez uma série de viagens internacionais bancadas por algumas grandes construtoras brasileiras. Ele explicou que isso foi um ato patriótico – foi ajudar empresas nacionais a fazer negócios no estrangeiro, para o bem do Brasil. Não restam mais dúvidas: a vida é bela. E é feita de gestos nobres como este: um ex-presidente aproveita seu tempo livre para fazer boas ações, ajudando empresários a ganhar dinheiro no exterior, porque país rico é país sem pobreza empresarial.
Com tanto trabalho ordenhando estatais, por que perder
tempo com uma telefônica privada portuguesa? 
Aí surge um comovente coro de progressistas, éticos e crédulos para afiançar as turnês lulistas, gritando que Lula não fez nada demais. De acordo com a nova moral da república companheira, não fez mesmo. Qual o problema de o líder máximo do partido que governa o país desenvolver uma relação particular (ou patriótica) com grandes empreiteiras que têm o governo como cliente? Que mal haveria na ajuda de Lula a empresas decisivas no jogo político, com suas doações às campanhas eleitorais? Qual o problema de Lula ter viajado para a Venezuela para arrancar de Hugo Chávez US$ 1 bilhão, devido a uma dessas empreiteiras, que pagou a viagem de Lula? E se essa empresa for a mesma que realizará seu sonho de construir o estádio do seu clube de coração para a Copa do Mundo, fazendo a alegria de milhões de torcedores-eleitores fiéis?

Não tem problema nenhum. Esse é o Brasil moderno, onde as coisas acontecem às claras, inclusive o tráfico de influência. A não ser quando o ministro do Desenvolvimento declara secretos os documentos de financiamentos do BNDES a Cuba e Angola, para obras dessas mesmas construtoras amigas de Lula. Deve ser para a imprensa burguesa não meter o bedelho – sempre uma boa causa. Por acaso, o ministro do Desenvolvimento é Fernando Pimentel, amigo de Dilma que prestou consultorias milionárias à indústria de Minas Gerais. Como se sabe, essas consultorias nunca foram demonstradas. Devem ter sido também apenas um ato patriótico, nova definição para o velho ditado “uma mão lava a outra”.

Pelo visto, a mão que nenhuma outra lavou no final das contas foi a do companheiro Valério – logo ele, que lavou tanto para tanta gente. Agora, o operador do mensalão que não existiu quer mostrar a mão grande do chefe. Será mais um susto. Ele não sabia.

Não deixe o governo levar seu dinheiro

Não deixe o governo levar seu dinheiro


Desde 1° de março, a Receita Federal recebe as declarações de ajuste anual do Imposto de Renda das pessoas físicas. É um momento de dolorosa reflexão para quem é obrigado a declarar. Pois é quando apuramos a gorda parcela de nossa renda confiada ao governo, que há séculos mantém a tradição de administrá-la de maneira, digamos, pouco eficiente.

Se gerir recursos de maneira produtiva e benéfica não é o forte do Estado brasileiro, a declaração de renda traz uma verdadeira oportunidade de reaver parte disso. Com rendimentos e bens, podemos declarar despesas dedutíveis, condições de isenção, investimentos em previdência e doações, que podem diminuir o imposto devido. Quando tratada com a devida seriedade, a declaração de renda permite que parte dos recursos permaneça ou volte para nossos bolsos. No mínimo, isso melhora nossa condição de prover nossa família com o que é oferecido precariamente pelo Estado.

É um erro negligenciar essa oportunidade. Muitos contribuintes assumem esse erro, confiando o preenchimento de sua declaração a terceiros, sem tomar conhecimento do assunto, ou limitando o controle de suas finanças ao mínimo necessário.

Assuma essa responsabilidade para você, mesmo que tenha algum trabalho. Não é errado pleitear elevados valores de restituição, desde que sua renda esteja declarada e que você tenha gastos dedutíveis para abater. Também não é errado declarar bens, doações e investimentos informais (como arte e joias), desde que você comprove a origem do dinheiro.

Muitos contribuintes tentam omitir da Receita Federal informações que são facilmente rastreadas em contracheques, extratos bancários e faturas de cartão de crédito. A Receita sabe quando você omite. O preenchimento preciso da declaração, com o intuito de identificar as vantagens que a lei lhe permite, é um direito seu e deve ser exercido com responsabilidade e cuidado.

Seu dinheiro vale mais em sua mão do que confiado ao Estado. Um plano de previdência privada lhe será mais vantajoso que contribuir ao INSS. Um plano de saúde oferecerá proteção para sua família superior à do SUS. Doar a instituições que permitam abater impostos fará com que sua ação social chegue integralmente a quem precisa.

Restituição do Imposto de Renda também é uma boa oportunidade de ganhos. Não lamente se, ao deixar para declarar mais para o fim de abril, sua restituição demorar a cair na conta. Enquanto a Receita Federal não lhe paga, o saldo a restituir é corrigido pela taxa Selic, sem tributação sobre a correção. Eis uma rara situação em que o governo é eficiente com nosso dinheiro, já que não existe aplicação de renda fixa tão rentável quanto essa.

Um Senado para rir e chorar

Um Senado para rir e chorar


Nenhum programa de humor me provocou mais risos na semana passada que a história protagonizada por um senador e um garçom, ambos de Tocantins. O senador João Costa, do Partido da Pátria Livre (PPL), preparou um discurso de 14 páginas sobre o aborto. Ao chegar à tribuna, uma surpresa: o plenário estava vazio. Que fazer? Como falar para cadeiras, ainda mais em sessão transmitida pela TV Senado? Em vez de cancelar o discurso, ele decidiu sentar-se no lugar do presidente e recriou a realidade, encenando uma sessão patética.

O senador João chamou o garçom Johnson Alves Moreira para fazer figuração. Não sabemos se Johnson posou de senador falso por pena ou se ganhou uma gratificação de João. Deveria. Johnson ficou em pé por meia hora, mexendo a cabeça em tom de aprovação, com a câmera focando em sua calvície e suas costas, numa tentativa de dar credibilidade às palavras do senador. João abriu o discurso assim: “Senhor presidente, senhores senadores, senhoras senadoras, senhores e senhoras presentes, e aqueles que acompanham esta sessão pela rádio e TV Senado...”. Na plateia, só Johnson.

A história foi relatada em detalhe pela repórter Maria Lima, do jornal O Globo. A foto também é assinada por ela. Um pequeno texto primoroso, por expor o ridículo de uma Casa que paga regiamente senadores para não fazer nada ou quase nada, além de queimar nosso dinheiro na fogueira das vaidades. Segundo o relato, o “garçom-senador virou motivo de piadinhas dos seguranças, que sugeriram que ele fizesse um aparte”. Johnson disse ter gostado da “experiência”.

O senador João encerrou seu discurso sobre “os direitos do nascituro” com outra simulação, como se houvesse uma fila de senadores para falar: “Considerando a exiguidade do tempo e o número de oradores, solicito que as peças do pronunciamento sejam dadas como lidas. Obrigado pela atenção”. Só faltou a claque.

As dúvidas são: para seus colegas senadores, João Costa não passa de um João ninguém e, por isso, não interessa sua posição sobre o aborto? Ou há outros dias de gazeta institucionalizada no Senado, além de segunda e sexta-feira? Como se sente um senador que finge falar para uma multidão, diante de cadeiras vazias? A sessão João & Johnson ficará nos anais do Senado como o “dia do garçom”.

***
Nenhum tema político me causou mais asco na semana passada que a aposentadoria de Roseana Sarney como servidora do Senado. Ela entrou para o Senado em 1974, aos 21 anos de idade, sem prestar concurso público, num “trem da alegria”, chamado por sua assessoria de “processo seletivo”. Ela só trabalhou como servidora durante três anos, entre 1982 e 1985, quando o pai, José Sarney, já era senador. O Senado informa que contratou Roseana em novembro de 1984 e que, agora, a aposentou do cargo de “Analista Legislativo”. É de chorar.
Como deve se sentir
um senador que finge falar
para uma multidão, diante
de cadeiras vazias? 
Em 1985, Roseana pediu licença do Senado para acompanhar o pai na Presidência da República, até 1990. Voltou como senadora e saiu depois como governadora. Continuou a contribuir para o RPPS, a previdência dos servidores. Isso é que é visão de futuro... Agora, pediu aposentadoria integral e ganhou. Roseana, em nota, afirmou que a “aposentadoria ocorre 38 anos depois” de ter começado a “trabalhar” para o Senado. Simples assim. E legal, ainda por cima.

Roseana receberá por mês, de aposentadoria, R$ 23.859,34. Como governadora do Maranhão, ganha R$ 15.409,95. O Maranhão, capitania dos Sarneys, é o Estado com o segundo pior IDH do Brasil – perdeu a primazia para o Estado de Renan Calheiros, Alagoas. Se Roseana quisesse, poderia acumular três aposentadorias quando deixasse o cargo atual: como ex-governadora, ex-senadora e ex-servidora. Porque são fontes diferentes. É o motivo oficial. No país do rombo na Previdência, calcula-se que 67% dos aposentados pelo INSS recebam o equivalente ao salário mínimo: R$ 678. Um sistema de castas duro de engolir, impossível de explicar.

Roseana teve escola particular de enriquecimento com o pai, que acumulou todas as fontes de renda possíveis – como o auxílio-moradia embolsado irregularmente. Há dois anos, o site Congresso em Foco divulgou que José Sarney recebia um supersalário de R$ 62 mil por mês: a soma do subsídio de quase R$ 27 mil do Senado aos R$ 35 mil de duas aposentadorias, no governo no Maranhão e no Tribunal de Justiça estadual.

Ao contrário do pai, Roseana prometeu “devolver aos cofres públicos” a parte dos rendimentos que ultrapassar o teto do funcionalismo, R$ 28 mil. Não sabemos como fará isso. Para o Senado, ela não pode devolver nada. Depositará na conta do Tesouro? Fará um requerimento abrindo mão de quase um terço de sua remuneração mensal de R$ 39 mil? Doará para a Fundação Sarney? Vamos esperar para ver. Prometo divulgar seu ato de generosidade, Roseana.

Terrorismo: pode acontecer aqui?

Terrorismo: pode acontecer aqui?

O atentado de Boston aumentou a preocupação das autoridades brasileiras com ações terroristas na Copa. Para o Ministério Público, estamos atrasados


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PRONTOS Policiais do Bope treinam operação no Corcovado. Polícias e Forças Armadas se preparam para garantir a segurança na Copa e na Olimpíada (Foto: Alexandre Vieira/Ag. O Dia)
>>Esta reportagem faz parte da cobertura especial da edição de ÉPOCA desta semana sobre o atentado em Boston
O que diferencia o terrorismo do simples homicídio está no nome. Seu objetivo é aterrorizar. Não os mortos, cujas vidas são interrompidas sem que eles nem saibam o motivo. O terrorismo espalha o medo entre os vivos, e seus efeitos não escolhem grupos sociais nem respeitam fronteiras. Prédios de escritórios, bares, aviões comerciais, trens, metrôs, hotéis, nas Américas, na Europa, na África ou na Ásia: qualquer lugar pode ser alvo de uma ação terrorista, desde que ela possa causar um grande número de mortos e espalhar medo. Com 500 mil pessoas nas ruas para acompanhá-la, a Maratona de Boston era um alvo potencial. O Brasil não tem histórico de atividades terroristas, mas organizará, até 2016, alguns dos maiores eventos esportivos do planeta, com a presença de delegações de todas as partes do mundo. O Brasil pode ser escolhido por algum grupo armado como palco de um ataque? Sim. O país pode garantir que um atentado, caso planejado, não aconteça? Essa é a missão das autoridades brasileiras.
>>O Brasil deve se preocupar com o terrorismo?

Capa - Edição 778 (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
Na última quinta-feira (18), às 10h30, o ministro da Defesa, Celso Amorim, reuniu-se com seus principais auxiliares. Queria saber como andam os preparativos para garantir a segurança durante a Copa das Confederações, marcada para junho próximo, e na Copa do Mundo, no ano que vem. A reunião ganhou contornos mais preocupantes após o atentado à bomba em Boston. Amorim estava especialmente interessado nas informações do general Marco Antônio Freire Gomes, comandante da Brigada de Operações Especiais, localizada em Goiânia. Freire Gomes é o responsável pelo destacamento encarregado das ações contraterrorismo durante grandes eventos. Essa elite militar conta com 1.200 homens especializados em atividades delicadas, como o desarme de bombas e artefatos químicos e radiativos. Entram em ação em situações extremas. Para um país com histórico pacífico, tamanha preparação pode até parecer desmedida. A natureza do terrorismo, revelada na tragédia de Boston, prova que não é.

Os preparativos para a segurança dos grandes eventos começaram há cerca de dois anos. O governo federal distribuiu a responsabilidade da organização entre o Ministério da Defesa e o Ministério da Justiça. Criou até a Secretaria Extraordinária de Segurança para os Grandes Eventos (Sesge), responsável por organizar as ações de segurança pública. É da Sesge a responsabilidade de proteger aeroportos, estradas, portos, rede hoteleira, locais de exibições públicas, pontos turísticos e colaborar nos estádios e centros de treinamento. Até a Copa do Mundo contará com quase R$ 1,2 bilhão para comprar equipamentos e distribuir a Estados e municípios. Ao Ministério da Defesa, cabe organizar a proteção ao espaço aéreo, à área marítima e hidroviária, a usinas hidrelétricas, a subestações de energia e às fronteiras. No caso das fronteiras, há uma divisão de tarefas com a Sesge. Para cumprir sua missão, o ministério conta com R$ 768 milhões. As ações de segurança na Copa serão coor­denadas nacionalmente pela Sesge e pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA).

As iniciativas do governo, em suas várias esferas, têm sido acompanhadas de perto pelo Ministério Público Federal. O órgão criou um Grupo de Trabalho, o GT Copa, que produz balanços trimestrais sobre as medidas e os gastos para garantir a segurança na Copa das Confederações e na Copa de 2014. O último Relatório Parcial, produzido pelo procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira e obtido com exclusividade por ÉPOCA, traz em detalhes o que os órgãos envolvidos têm – ou não – feito. A conclusão do procurador preocupa. “Considerando que a Copa das Confederações já será agora e que ela integrava todo esse planejamento, é manifesto que as providências estão atrasadas”, diz José Roberto Pimenta. “É necessária uma atuação mais eficiente da administração pública.”
TROPA DE ELITE Treino das Forças Especiais do Exército em Goiás. O grupo tem sido preparado para enfrentar possíveis ameaças terroristas em território brasileiro (Foto: Celso Junior/ÉPOCA)
No final de 2012, o MPF requisitou de todos os órgãos públicos envolvidos um resumo das medidas tomadas por cada um até então. Os governos do Rio Grande do Norte, Paraná, Distrito Federal e Amazonas nem sequer responderam. Também ficaram em silêncio as prefeituras de Manaus, Natal e Salvador. A Sesge disse ter executado, já em 2011, seu ano de criação, um orçamento de mais de R$ 193 milhões, vindos do Fundo Nacional de Segurança Pública. Ela informou ao MPF ter estabelecido convênios com secretarias de Segurança estaduais e municipais para comprar equipamentos e investir em capacitação das polícias e Guardas Municipais. Entre as principais medidas tomadas, está um convênio com a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro para implementar o Centro Integrado de Comando de Controle Nacional Alternativo (CICCNA), um centro de operações, em construção, na Praça Onze, centro do Rio. A empresa KPMG foi contratada, por quase R$ 10 milhões, para diagnosticar os serviços de todos os centros locais, instalados em cada cidade sede, de processos operacionais a tecnologia da informação e comunicação. A Sesge também fechou um Termo de Cooperação com a Receita Federal para comprar equipamentos a ser instalados nas fronteiras, no valor de quase R$ 40 milhões.

Ainda segundo os dados enviados ao MPF, dos R$ 52 milhões destinados à Marinha, R$ 29 milhões serão aplicados principalmente em centros de comando e controle e força de contraterrorismo. O restante será distribuído para o corpo de fuzileiros navais. A Aeronáutica ficou com R$ 63 milhões, dos quais grande parte será aplicada em suprimentos e manutenção de aeronaves, capacitação de recursos humanos e no sistema de controle do espaço aéreo. O Exército ainda deve um balanço das medidas tomadas até agora. Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal enviaram ao Ministério Público Federal explicações genéricas, com relação à liberação de verbas. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) informou ter firmado um Termo de Cooperação Técnica com a Sesge para a implementação do Projeto Arena, destinado à avaliação de monitoramento de riscos em grandes eventos.


Entre os Estados que já responderam os ofícios do Ministério Público, um dos que mais detalharam suas medidas foi Pernambuco. O governo local afirmou ter criado a Comissão Estadual de Segurança Pública para grandes eventos, além de um Comitê Gestor de Ações Estratégicas Integradas. Pernambuco comunicou ainda ter apresentado uma lista de equipamentos que devem ser comprados pela Sesge e repassados ao Estado, como 118 pistolas elétricas, um conjunto antibomba e mais de 200 kits de equipamentos. A prefeitura do Rio de Janeiro disse que colocará 8 mil guardas municipais nas ruas durante o Mundial.

Além de identificar atraso na preparação geral, o MPF diz se preocupar com a existência de dois centros de controle, um civil e outro militar. “O problema será a comunicação desses centros de controle para ter uma situa­ção relativamente integrada, pois eles precisam ter uma sintonia perfeita”, diz o procurador Pimenta. A falta de um comando centralizado, seja na prevenção ou no combate a ações terroristas, já foi um grave problema no passado. No atentado da Olimpíada de Munique, em 1972, a existência de várias unidades de comando prejudicou a tentativa de salvar os atletas israelenses. Em 2001, nos Estados Unidos, a falta de sintonia entre o FBI e a CIA permitiu que os terroristas da al-Qaeda realizassem os ataques de 11 de setembro.
Bola repartida (Foto: Daniel Basil/Divulgação e Antônio Gaudério/Folhapress)
ÉPOCA conversou com os responsáveis pela segurança dos grandes eventos brasileiros. Segundo eles, entre as medidas estratégicas que serão tomadas para minimizar ameaças à segurança à Copa das Confederações e à Copa do Mundo estão: 1)vistoria prévia de todos os setores dos estádios, com o uso de equipamentos de raios X; 2) revista dos torcedores, com detectores de metal e aparelhos de raios X, além de imagens de circuitos internos de TV; 3) isolamento de uma área em torno do estádio, para veículos, num raio de 1 quilômetro a 1,5 quilômetro; 4) criação do Centro Integrado de Comando e Controle, estrutura de vigilância que concentrará imagens de câmeras instaladas em aeroportos, caminhões, helicópteros, ruas e informações colhidas por agentes de segurança; 5)em partidas consideradas críticas, alocação de um agente de segurança para cada 30 torcedores; 6) criação de zonas de exclusão do espaço aéreo, geralmente próximas aos estádios do Mundial; 7) 10 mil membros das Forças Armadas a postos, como força de contingência para situações emergenciais; 8) reforço, a partir de maio, da fiscalização das fronteiras; 9) escoltas e batedores para equipes esportivas.
>>6 caminhos para combater o crime organizado

Neste ano, a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, com a presença do papa Francisco, serão os primeiros desafios das autoridades. O general José Alberto da Costa Abreu, coordenador de Defesa da Área Rio nos grandes eventos e comandante da Primeira Divisão de Exército, diz que, já para os eventos de 2013, um efetivo de 7.500 homens estará nas ruas cariocas ou pronto para atuar em ações de defesa – antiterrorismo, defesa química bacteriológica e controle do espaço aéreo. No aeroporto do Galeão, farão a segurança das comitivas. “Estaremos bastante invisíveis em nossas funções, o que é importante em eventos esportivos. Estaremos a postos e controlando tudo de nosso centro de comando”, afirma. Grupos militares também planejam estar presentes em áreas estratégicas da infraestrutura da cidade, como reservatórios de água e subestações de energia elétrica. “Muito se fala em terrorismo, mas há tipos de sabotagem que podem prejudicar o andamento dos eventos, caso falte água ou luz na cidade”, afirma.

O Brasil vem treinando equipes de policiais e militares para que estejam capacitados a enfrentar as situações mais complexas e arriscadas de um possível atentado terrorista na Copa do Mundo ou na Olimpíada do Rio. A principal delas é o Batalhão de Forças Especiais do Exército. Seus integrantes são selecionados entre oficiais voluntários vindos da Academia Militar das Agulhas Negras ou da Escola de Sargentos das Armas. Apenas 30% desses voluntários ganham o direito de sustentar, na altura do ombro, a designação “Forças Especiais”. O processo de seleção não é para qualquer um – e não há condescendência. Um militar das Forças Especiais precisa ser forte, ágil, resistente, frio e agressivo. Tem de atirar com exatidão, saltar de paraquedas e mergulhar com destreza. É a tropa brasileira que mais se assemelha aos Seals, a unidade de elite da Marinha americana que matou Osama bin Laden, líder da al-Qaeda.
A existência de dois comandos
de segurança pode ser um
problema na Copa do Mundo  
Um galpão de blocos, num terreno do Exército na periferia de Goiânia, Goiás, é onde as Forças Especiais têm sido treinadas para emergências militares. Na semana passada, num final de tarde, 12 homens armados esgueiravam-se silenciosamente, rente à parede externa. Vestiam grossos uniformes camuflados, forrados com uma camada de carvão ativado, para evitar a contaminação por agentes químicos. Seus rostos estavam cobertos com máscaras de gás, equipadas com rádio. Armados com submetralhadoras MP-5, os homens entravam numa sala atirando e gritando frases em código. Os tiros acertavam os alvos na cabeça e no peito. A casa invadida era uma célula terrorista simulada, montada com paredes, móveis, fogão, geladeira e freezer. A operação treinada pelas Forças Especiais conta ainda com especialistas em armas químicas, que revistam o local à procura de produtos perigosos. Parece filme, mas é apenas o tipo de situação extrema para a qual tropas brasileiras precisam estar preparadas.

O general José Carlos De Nardi, chefe do Estado-Maior do conjunto do Ministério da Defesa, diz que os atentados em Boston serviram para que o Brasil ficasse ainda mais atento à segurança para os grandes eventos. “O Brasil está se preparando bem. Temos mandado nosso pes­soal para acompanhar importantes eventos e ganhar experiência”, afirma. O secretário da Sesge, Valdinho Caetano, nega que a Copa das Confederações seja apenas um teste para o Brasil, de menor importância. “É um grande evento, reunirá jogos importantes de grandes seleções. Um teste pressupõe uma possibilidade de falha. E nós não pressupomos falhas”, afirma. O governo americano tem elogiado o Brasil em seus preparativos para a Copa do Mundo. O chefe de segurança da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Paul Kennedy, disse a ÉPOCA que, após uma resistência inicial a falar sobre terrorismo, o Brasil recebeu bem a ajuda americana na preparação contra esse tipo de ameaça, oferecida em 2011. “Os brasileiros querem aprender e são abertos a isso.” A ajuda veio em forma de treinamento. Vinte cursos foram ministrados por agentes americanos para brasileiros envolvidos na segurança do Mundial de 2014.

O governo reconhece ainda não ter mobilizado a população para o problema da segurança. Nos Estados Unidos e na Europa, cartazes e anúncios em alto-falantes em locais de grande movimento alertam as pessoas sobre os riscos envolvendo objetos abandonados – eles podem ser uma bomba. Segundo a Secretaria de Grandes Eventos, a Copa das Confederações não contará com esse tipo de alerta, mas campanhas nesse sentido poderão ser feitas na Copa do Mundo e na Olimpíada. Para o delegado Luiz Fernando Corrêa, diretor de segurança do Comitê Organizador da Rio 2016, o envolvimento do público será essencial. “Há cidades frias em relação a grandes eventos. A população do Rio é o oposto: participa, se orgulha, torce a favor. Cada cidadão ou turista acaba se sentindo um pouco responsável para que tudo dê certo.” Muitas coisas nos preparativos, tanto da Copa como da Olimpíada, já não deram certo – de obras atrasadas a projetos cancelados. A diferença, quando o tema é segurança, é que essa possibilidade não existe. Se algo der errado, o custo pode ser a perda de vidas – e a propagação do medo. O Brasil precisa fazer de tudo para garantir a vitória do esporte e da celebração sobre o terrorismo.

No aplicativo para celular, você pode marcar em que local foi o sexo - e ainda dar detalhes íntimos e divertidos

Houve um tempo em que as pessoas transavam escondido, em lugares proibidos, e mantinham a discrição. No máximo, confessavam aos melhores amigos que tinham aprontado horrores numa tal escadaria do prédio ou naquele banheiro da balada. Agora, caro leitor, o povo compartilha essas informações numa rede social chamada SexSquare.
Lançado há duas semanas, o aplicativo é um geolocalizador focado no comportamento sexual dos usuários. A novidade foi inspirada no FourSquare, responsável por aqueles posts do seus amigos no Facebook… Sabe quando Fulano avisa que está no bar X e que a caipirinha de lá é maravilhosa? Ou quando Beltrano conta que fez uma corrida matinal e marca o Parque do Ibirapuera? Então, no SexSquare você pode dar check-in na(o) gata(o), depois contar sobre o rala-e-rola.
Existem ícones para dizer se foi na água, no carro, no trabalho… “com amor” ou uma “rapidinha”. Outros para especificar detalhes como os brinquedos eróticos usados (vibrador, plug anal, estimulador de próstata etc) e as posições sexuais praticadas (“vaqueira asiática”, “canguru perneta”, entre outros). O app também pede para classificar a transa, numa escala que varia de péssimo a épico. É um arraso para gente com fetiche exibicionista.
Quanto mais check-ins o usuário fizer, mais medalhas ganha. Se a frequência for admirável, ele leva o título de “Sex Machine” (ou “máquina de sexo”). Você não precisa se identificar para brincar com o aplicativo. É possível fazer um cadastro simples aqui - apenas com apelido, gênero, idade, orientação sexual. Depois, basta escolher entre 18 avatares disponíveis. O SexSquare, iniciativa da Finger Tips e da Loja do Prazer, funciona só em celulares com sistema Android e pode ser baixado gratuitamente.

Detetive da dica de pensarmos como o Sherlock Holmes para uma vida com mais acertos

Detetive da dica de pensarmos como o Sherlock Holmes para uma vida com mais acertos

A psiquiatra russa Maria Konnikova, autora de "Perspicácia", diz que deveríamos tentar ser mais parecidos com o personagem

É elementar, meu caro Watson (Foto: Images.com/Corbis) "Como vai? Vejo que você esteve no Afeganistão”, diz Sherlock Holmes para o doutor John H. Watson, seu futuro parceiro, logo depois de ser apresentado a ele. O médico fica atônito e pergunta: “Como você sabe disso?”. Holmes sorri. “Não importa”, diz. O trecho de Um estudo em vermelho, uma das histórias mais famosas do detetive londrino criado pelo escritor Arthur Conan Doyle (1859-1930), revela a característica que tornou Holmes um dos personagens mais conhecidos e admirados da história da literatura: sua extraordinária habilidade para desvendar mistérios com base em sua observação aguçada.

Pouco depois, Holmes explica a Watson como “adivinhara” o país de onde ele viera. “Eis um cavalheiro com aparência de médico, mas com ares de militar. Está claro, pois, que se trata de um médico do exército. Acaba de chegar dos trópicos, visto que tem o rosto bronzeado, e esse não é o tom original de sua pele, como se nota pelos pulsos claros. Enfrentou privações e doenças, como demonstra claramente seu rosto macilento (pálido e magro). Teve o braço esquerdo ferido, e agora o mantém em uma posição rígida e pouco natural. Em que lugar dos trópicos um médico do exército poderia ter sofrido tantas agruras e ser ferido no braço? No Afeganistão, evidente.” Para Sherlock Holmes, a explicação era algo elementar. Mas, se qualquer um de nós se visse, na vida real, diante de alguém com as mesmas características de Watson, dificilmente chegaria às mesmas conclusões.
Seis passos para pensar como Sherlock Holmes (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
Também não temos as mesmas habilidades de Holmes para desvendar mistérios e é improvável que sejamos contratados para enfrentar vilões ou desvendar algum crime. Mesmo assim, a psicóloga russa Maria Konnikova, da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, diz que deveríamos tentar ser mais parecidos com o personagem. Em seu livro Perspicácia (Elsevier, 256 páginas, R$ 59), ela afirma que pensar – e observar – como Holmes é o melhor caminho para uma vida com mais acertos e menos problemas em casa e no trabalho. Fã do detetive, ela diz que a inspiração para o livro veio da infância, quando seu pai lia as histórias de Holmes para ela e o irmão antes de dormirem. “É preciso ter imaginação, criatividade, perspicácia e observação para fazer os mesmos grandes feitos de Holmes e imaginar opções e soluções para os problemas”, disse Maria, em entrevista a ÉPOCA. Inspirada na obra de Conan Doyle, ela descreve no livro dois sistemas distintos de funcionamento do cérebro. O sistema Watson, segundo Maria, é o modo de preguiça mental, espontâneo e intuitivo. O sistema Holmes é mais analítico, dedutivo e ambicioso. Sempre que cometemos deslizes como esquecer onde deixamos as chaves de casa, a culpa é do sistema Watson, que nos coloca num piloto automático em que não nos damos conta de nossos atos. O modelo Holmes, nessa situação, faria a reconstituição de nossos últimos passos e, com uma memória detalhada, evitaria esquecimentos desse tipo na vida cotidiana e no trabalho.
>> Você tem mais tempo do que pensa
Na maior parte do tempo, é possível e até recomendável adotar o sistema Watson e permitir que o cérebro relaxe. O problema é que não conseguimos agir como Holmes nem mesmo em momentos em que isso seria muito útil. A culpa é de nossa intuição, que nos sugere respostas fáceis e agradáveis para as questões do dia a dia e não nos estimula a analisar todos os fatores envolvidos na solução dos problemas.

Estar estressado, distraído ou mentalmente esgotado é o primeiro passo para fracassar como candidato a detetive. Nesses estados, costumamos aceitar algo como verdadeiro sem nos dar ao trabalho de conferir – como Watson costumava fazer. Nossa capacidade mental é limitada para lidar com tudo de uma vez só – e por isso, diz Maria, o processo de confirmação é um dos primeiros a serem deixados de lado. Usando uma metáfora de Conan Doyle, Maria diz que nosso cérebro é um sótão, inicialmente vazio, que deve ser mobiliado aos poucos, conforme as escolhas de seu dono. “Um tolo o abarrota com todas as quinquilharias que encontra pela frente, a ponto de os conhecimentos que lhe poderiam ser úteis acabarem soterrados”, diz Holmes a Watson.

Não é possível construir ou organizar um sótão inteiro da noite para o dia, mas podemos fazer algumas mudanças. A primeira coisa a ser feita para liberar espaço para o que interessa é refletir sobre os acontecimentos que nos cercam. Em vários momentos das histórias de Holmes, o protagonista dedica algum tempo à reflexão, solitária e silenciosa, sobre a cena do crime e o que poderia ter acontecido ali.
>> À moda do Dr. House
Liberar espaço na memória e tempo para essa reflexão exige que mudemos nossa forma de lidar com as informações. A melhor maneira de fazer isso, se nos inspirarmos em Holmes, é descartar informações irrelevantes. Em Um estudo em vermelho, por exemplo, ele revela um grande desinteresse por astronomia e diz não se importar com o fato de que a Terra gira em torno do Sol. “Que importância tem para mim? Se girássemos em torno da Lua, não faria a mínima diferença para mim ou para o meu trabalho. Farei o possível para esquecê-lo.” Outra dica de Maria para quem quiser se tornar mais parecido com Holmes é duvidar de si mesmo. “Adote uma postura cética com relação a si mesmo e sua própria mente. Examine se algo foi resultado de um comportamento objetivo ou se não passa de uma impressão subjetiva”, diz.
Os grandes detetives da história – e da ficção (Foto: reprodução/Revista ÉPOCA)
A imaginação é o passo seguinte do processo de pensamento de um grande detetive. Ela permite que, com base na observação detalhada, encontremos soluções inusitadas para os problemas que enfrentamos. O Nobel de Física Richard Feynman, um dos maiores cientistas da história, expressava com frequência sua indignação com a falta de valorização da imaginação na ciência. “É uma espécie muito interessante de imaginação, diferente daquela do artista”, disse Feynman. Para ele, o grande feito imaginativo da ciência é conceber algo que nunca foi visto, mas que seja tão consistente quanto aquilo que já se conhece e, ao mesmo tempo, diferente de tudo o que já foi pensado. A descrição se aplicaria às soluções propostas por Holmes para os mistérios que desvendava em suas histórias. Feynman é citado por Maria como um exemplo de detetive da vida real, devido a sua grande capacidade de obse rvação e criatividade. Na mesma galeria, Maria inclui a cientista polonesa Marie Curie, que recebeu o Nobel de Física em 1903 e o de Química em 1911, e o médico do século XIX Joseph Bell, que serviu de inspiração para que Conan Doyle criasse seu personagem.
>> A doença da pressa

O sucesso de séries de televisão como House, cujo personagem principal é um médico francamente inspirado em Holmes e famoso por seus diagnósticos improváveis, mostra que o poder de investigação dos grandes detetives continua atraindo a atenção do público hoje em dia. Diante do desafio de imitar os grandes cientistas do passado e alguns dos personagens de ficção mais perspicazes de todos os tempos, Maria sugere que não levemos a tarefa muito a sério. Agir como Holmes o tempo todo seria um exagero inútil e até perigoso. Quando não tinha um mistério para desvendar, o detetive costumava ficar nervoso e às vezes recorria até à cocaína. “Deem-me problemas, encham-me de trabalho”, dizia Holmes. “Poderei assim dispensar todo e qualquer estimulante artificial.” Não é, evidentemente, um exemplo saudável para o cotidiano. É até bom que façamos algumas coisas sem atenção, a fim de conservar recursos para algo mais importante, sem comprometer nossa agilidade de pensamento – passar horas a fio analisando todos os fatos ao redor pode ser muito ruim e improdutivo. “Não podemos esperar consultar tudo para cada escolha que fizermos”, afirma Maria. “Tampouco podemos esperar lembrar de tudo a que estivermos expostos.”
>> Ter filhos traz mesmo felicidade?

O segredo dos detetives, na vida real, está no constante abastecimento do cérebro com informações relevantes para o momento e na capacidade de ignorar todo o resto para concentrar-se em uma tarefa por vez. “Antes de começar algo, pense no que aquilo vai lhe exigir e no que deverá ser feito”, afirma a psicopedagoga Irene Maluf, especialista em neuroaprendizagem. “Se tentarmos fazer uma coisa de cada vez, nos sobrará tempo ao final do dia.” Para conseguirmos fazer isso no dia a dia, é necessário desligar o piloto automático na hora certa, encarar nossas imperfeições com consciência e colocar nosso sótão em ordem, removendo o que é desnecessário e dando mais espaço para os detalhes que nos ajudarão a resolver os problemas. Mais que o poder de observação e a criatividade, o maior talento dos grandes investigadores na ficção e na vida real está em sua capacidade de assumir o comando sobre seu pensamento nos momentos mais cruciais. Como disse Holmes, no conto Detetive moribundo, “é estranho como o cérebro controla o cérebro”.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Descobri que meu filho está usando drogas, o que fazer? Detetive especialista da Dicas


Descobri que meu filho está usando drogas, o que fazer? Detetive especialista da Dicas


Nós da Agência Elementar Detetives Especializados sabemos o quanto é triste ver uma grande parte da população fazendo uso de drogas, ouvimos e vemos diversos casos por ai muito triste e chocante, que na maioria das vezes o final não é feliz. É muito difícil de imaginar esse tipo de problema acontecer com pessoas que amamos, pois não conseguimos imaginar tal situação acontecendo em baixo do mesmo teto. Com a facilidade de conseguir as drogas esse mercado negro tem expandido cada vez mais nos últimos anos, hoje já é possível encontrar crianças fazendo uso de drogas sem pudor nenhum.

O Detetive descobriu que meu filho está usando drogas, o que fazer?

Como a mãe deve reagir?

Uma das maiores tristezas para uma mãe é descobrir que seu filho está usando drogas, são anos de dedicação e esforço para dar sempre o melhor e ter que ver isso indo por água a baixo deve ser muito difícil.  Um viciado não traz o problema somente a ele, mas sim para toda a família. Ao descobrir que seu filho está fazendo uso de drogas, a primeira reação e a mais certa a se fazer é sentar e conversar. Ouça o que seu filho tem a dizer, o questione porque optou esse caminho e pergunte o que ele acha que seguir nele pode trazer de benefícios. Converse também com a família, uma segunda opinião e um apoio sempre é bem vindo.

O apoio da família é fundamental

Buscando ajuda de fora

Se o caso estiver critico e o doente não quiser aceitar ajuda, é importante a mãe procurar ajuda de um profissional, no caso um psicólogo, pois ele irá orientar a família a lidar com a situação de maneira mais coerente e racional.  Por mais que para uma mãe seja difícil, se for necessário uma internação não sinta pena do filho, pois essa pode ser a única forma de evitar situações irreversíveis. Hoje podemos contar com excelentes profissionais que são especializados nesses casos, co um tratamento adequado é possível a cura dessa doença tão triste que é a dependência química.
www.elementardetetives.com.br