Detetive Especialista.
‘A tradição ruim no país é alegar não ter para não fazer’, diz Coronel
- Secretário-geral da Associação Brasileira de Psiquiatria defende punição mais rigorosa para os pequenos traficantes, que geram por ano “de 30 a 50 doentes”
RIO — O secretário-geral da Associação Brasileira de Psiquiatria,
Luiz Carlos Coronel, defende a internação involuntária de dependentes de
drogas. Coronel, no entanto, ressalta que o poder público deve oferecer
infraestrutura suficiente aos usuários e seus familiares. "Há uma
tradição política no país muito ruim que é alegar não ter para não
fazer", diz.
Por que o senhor é favorável ao projeto de lei 7.663/2010?
O projeto pretende organizar este campo, onde há muita legislação, políticas públicas desenvolvidas, mas com poucos resultados. A criação de um órgão único para centralizar e normatizar é fundamental para os usuários e as suas respectivas famílias.
Alguns especialistas criticam a internação compulsória. Este tipo de internação é adequada?
Toda epidemia, como gripe A (H1N1), Aids, Febre Amarela, Dengue, se começa com atendimento ao doente ou a suspeita da doença.
Mas internar contra a vontade do usuário?
No caso da epidemia do crack, que incapacita a pessoa, é preciso ter alguém que ajuíze as coisas para a vítima. Com a internação, o dependente vai ser higienizado, tratado.
No Rio, por exemplo, houve resistência nas tentativas feitas pela prefeitura.
O que a gente observa aqui no Rio Grande do Sul, em São Paulo, é ao contrário. O que é a internação? É uma crise aguda. O paciente necessita de atendimento em um ambiente adequado.
O poder público vai possibilitar que isso ocorra?
Há uma tradição política no país muito ruim que é alegar não ter para não fazer. Se não tem (infraestrutura), é preciso criar, como acontece na Europa, nos Estados Unidos. Se não há um instrumento terapêutico suficiente, que se crie um. Esse é o papel do estado, das prefeituras, da União.
Haverá um maior rigor também contra os traficantes.
O pequeno traficante gera por ano de 30 a 50 doentes. Tem que ser penalizado. São pessoas que têm a vida interrompida. Deve se penalizar como é feito em outros países, como Itália, Alemanha. Esse projeto de lei é para beneficiar o doente, as famílias dos dependentes. Ou seja: priorizar o doente, penalizando os traficantes.
Por que o senhor é favorável ao projeto de lei 7.663/2010?
O projeto pretende organizar este campo, onde há muita legislação, políticas públicas desenvolvidas, mas com poucos resultados. A criação de um órgão único para centralizar e normatizar é fundamental para os usuários e as suas respectivas famílias.
Alguns especialistas criticam a internação compulsória. Este tipo de internação é adequada?
Toda epidemia, como gripe A (H1N1), Aids, Febre Amarela, Dengue, se começa com atendimento ao doente ou a suspeita da doença.
Mas internar contra a vontade do usuário?
No caso da epidemia do crack, que incapacita a pessoa, é preciso ter alguém que ajuíze as coisas para a vítima. Com a internação, o dependente vai ser higienizado, tratado.
No Rio, por exemplo, houve resistência nas tentativas feitas pela prefeitura.
O que a gente observa aqui no Rio Grande do Sul, em São Paulo, é ao contrário. O que é a internação? É uma crise aguda. O paciente necessita de atendimento em um ambiente adequado.
O poder público vai possibilitar que isso ocorra?
Há uma tradição política no país muito ruim que é alegar não ter para não fazer. Se não tem (infraestrutura), é preciso criar, como acontece na Europa, nos Estados Unidos. Se não há um instrumento terapêutico suficiente, que se crie um. Esse é o papel do estado, das prefeituras, da União.
Haverá um maior rigor também contra os traficantes.
O pequeno traficante gera por ano de 30 a 50 doentes. Tem que ser penalizado. São pessoas que têm a vida interrompida. Deve se penalizar como é feito em outros países, como Itália, Alemanha. Esse projeto de lei é para beneficiar o doente, as famílias dos dependentes. Ou seja: priorizar o doente, penalizando os traficantes.
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